Quick commerce: logística para consolidar negócios

Entrega ágil de mercadorias compradas on-line é prioridade para o consumidor, mais até que o preço, aponta pesquisa. Para suprir essa demanda, logística eficiente é determinante

Daqui para a frente, você provavelmente vai ouvir falar ainda mais em “quick commerce”, ou q-commerce. A expressão em inglês para “comércio eletrônico rápido” já mostra a que veio, pois traduz uma vontade do consumidor de receber o produto comprado em ambiente on-line no menor prazo possível.  Até no mesmo dia.

Oferecer essa agilidade é uma vantagem competitiva e tanto para as empresas, mais até do que o preço. Afinal, o cliente já se acostumou com a velocidade das vendas on-line. Com poucos cliques, o carrinho de compras é abastecido, o Pix é feito, ou o boleto é emitido. Questão de minutos (ou de segundos).  É de se esperar então que essa avidez por agilidade seja também demonstrada no momento da entrega. O “sonho de consumo” do cliente é que o recebimento ocorra em questão de horas.

Essa tendência é um dos pontos de destaque revelados pela pesquisa da Opinion Box, que ouviu  mais de duas mil pessoas. A sondagem rastreou os hábitos, necessidades e ambições do público que vão conduzir o  mercado varejista  brasileiro neste ano de  2023.

Veja alguns dados compilados na pesquisa:

·        62% das pessoas ouvidas priorizam a conveniência de receber o produto em casa; 

·        52% levam em conta o acesso a produtos não encontrados localmente;

·       22% priorizam o menor preço. 

Sem logística adequada, sem quick commerce

Como se pode concluir pelos números, o consumidor está disposto a pagar mais se a mercadoria for entregue no menor tempo possível. Sem uma logística eficiente, no entanto, a tendência é fracassar na missão.

É pela estrutura logística que “a mágica acontece” aos olhos do consumidor para o produto chegar no curto prazo. Para que isso de fato ocorra, contudo, não tem magia nem truques nesse jogo: tem planejamento e estudo estratégico.

Empresas precisam dispor Centros de Distribuição (CDs) estrategicamente posicionados em diferentes pontos deste país continental, e não apenas nos grandes centros, a fim de garantir o ganho competitivo da rapidez. Assim, assegura-se a conexão mercantil das mais diferentes regiões por meio de uma malha logística completa – portos, rodovias e ferrovias –, facilitando acesso e escoamento para as regiões do país.

É importante ressaltar, ainda, que os  CDS alcançam  maior eficiência quando possuem infraestrutura construtiva, piso resistente, altura acima de 12 metros, área de manobra bem projetada e cross docking para movimentação de mercadorias de forma  assertiva, uma preocupação permanente que está inserida no escopo das operações na TX Negócios, com condomínios logísticos alinhados à competitividade.

Neste cenário, o Espírito Santo, com áreas  em localização privilegiada para a logística, vem sendo um dos lugares mais atrativos para a instalação de negócios e centros de distribuição de mercadorias.

Caminho sem volta

Com a logística, o quick commerce pavimenta um caminho (felizmente) sem volta, como mostra a pesquisa da Opinion Box. Sete em cada 10 consumidores ouvidos no levantamento responderam que a frequência de compras on-line cresceu no último ano e 55% afirmaram que a periodicidade com que compram na internet aumentará nos próximos 12 meses.

Eis o novo desafio para a logística brasileira para suprir a necessidade e o apetite desse público.  

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